Antes de mais quero dar os parabéns a todos os atletas que participaram nesta São Silvestre!
As condições meteorológicas convidavam a um fim de tarde no sofá junto à lareira, mas umas centenas de pessoas (atletas e população) desafiaram o frio e a chuva para marcarem presença nesta 6ª edição da São Silvestre de Gaia!
Quanto à prova aproveitei para ganhar mais alguma experiência de participação nestes eventos populares e também para aprender a não descuidar pormenores importantes que vou detalhar adiante.

Como a prova decorria a aprox. 1,5Km de minha casa apenas fui levantar o dorsal por volta das 4h da tarde. Estava frio mas não chovia e se assim se mantivesse já seria excelente...
Entretanto volto para casa e começa uma chuva fraquinha, pelo que decidi levar um corta-vento(impermeável) que normalmente uso nos treinos e que embora tenha ajudado a manter-me seco durante algum tempo me acabou também por atrapalhar o regresso com o capuz a encher-se de vento.
Fiz o aquecimento partindo de casa e cheguei à Ribeira de Gaia por volta das 16.50, confiando que a prova começava às 17h, mas havia ainda a São Silvestre da Pequenada (600m) que dado o mau tempo apenas teve 4 participantes(!!!)!
Aprovetei para continuar o aquecimento (a temperatura não convidava nada a estar parado) e acabei por encontrar o nosso camarada e amigo blogger
João Meixedo ao qual me juntei durante resto do
warming up.
Nesta fase a chuva já não dava tréguas e acabamos até por aquecer no parque de estacionamento do Cais de Gaia juntamente com a maior parte dos atletas!
Trocamos algumas impressões e acabamos por ficar de combinar alguns treinos conjuntos. Na prova de hoje percebi que o João não ia apostar forte e o meu objectivo era baixar os 43 min, pelo que separamo-nos após o tiro de partida.
Lição nº1: Se quisermos sair forte tentar garantir um lugar próximo da frente do pelotão. Não que houvesse muita gente (amanhã no Porto é que vai ser), mas o facto de termos de controlar o passo, ter cuidado para não tropeçar em ninguém, ultrapassar, etc. já faz perder alguns segundos.
Lição nº2: apertar sempre bem os atacadores Tive de parar duas vezes para apertar os atacadores e fiz o último Km com o mesmo atacador desapertado e praticamente a "segurar" a sapatilha. Aqui os facto das sapatilhas estarem molhadas deve ter influenciado, mas de qualquer forma é tão rídiculo com
levar o chip no bolso.
Lição nº3: fazer a dança do sol antes de cada prova,
Nas provas onde entrei até agora, recordo-me que nos dias anteriores esteve sempre tempo muito instável, mas no dia das provas o sol brilhou sempre! Desta vez foi ao contrário e para valer...
C-H-U-V-A TIPO CASCALHO a corrida toda! Eu só pensava nos amigos brasileiros a chingarem o calor!
Se para lá o vento ajudou (o percurso era um circuito de ida-volta) no retorno foi para mim um poderoso inimigo (lol , que tragédia).Ou seja, os dois elementos hoje desabaram sobre gaia.
Passei aos 5Km com 21m40s o que já indicava que seria dificil baixar os 43m. Uns metros atrás no controlo, e para cúmulo, deixei cair o elástico que entregavam e lá tive eu de parar mais uns instantes para apanhar o dito...(mais uma na ferradura)!
A partir do 9ºkm acelerei ligeiramente mas as poças de agua no paralelo (e o dito atacador desapertado) não me deixaram fazer melhor! (é claro que este parágrafo é nitidamente uma desculpa por ter sido espectacularmente ultrapassado por um
Leão de Kantaoui nos metros finais que fez a prova num ritmo muito bom!).
Resumindo e concluindo:
44m32s o que acabou até por ser positivo face às vicissitudes enunciadas (ah poeta) com direito a chá e bolo rei no final, além da medalha que neste caso foi um bonito azulejo cuja foto podem ver abaixo.

Resultados oficiais no blog
Correr Por Prazer!Até amanhã na São Silvestre do Porto onde sinceramente espero que o São Pedro dê uma ajudinha ao São Silvestre e que pelo menos não chova!